30 de março de 2011

Luta injusta, mas satisfatória

 Quando a morte chama é difícil vencê-la; alguns de nós só vemos a danada uma vez e é letal, vemos, nos despedimos de quem estar próximo e nos deixamos levar por ela.

Mas tem umas pessoas que tentam adiar a partida e brigam diretamente com a morte, uma briga muito injusta, não conheço ninguém que tenha vencido; o máximo que vi foi um adiamento... no fim sempre perdemos, na literatura conheço o caso da destemida e sortuda Liesel Meminger, que se deparou com esta danada e não se deixou levar, mas no fim a morte conseguirá, tanto que não leremos “a menina que roubava livro 2”.

Agora temos um danado que foi guerreiro, 17 rounds, isso 17! O cara lutou por dezessete vezes contra a morte, foi de encher os olhos de lagrimas ver a luta do senhor José Alencar contra a morte, cada round o cara ia feliz pra tentar combatê-la, muito nobre esta luta, mas é como eu falei uma hora ela vence! E assim foi; ontem este senhor não conseguiu sair vitorioso de mais uma batalha e perdeu, mas o cara mostrou que é bem interessante lutar contra essa danada e que todos nos temos que fazer como ele... Socá-la, chutá-la e dizer não vou quantas vezes for preciso, mesmo sabendo que não podemos vencê-la, mas temos de lutar por mais um suspiro, mesmo que injustamente e não nos entregarmos de cara.

Vá em paz Senhor José de Alencar.




Abraços...

13 de março de 2011

Café sociológico

Esta semana assisti ao filme baseado na vida da Bruna surfistinha, e fiquei super satisfeito com a produção do filme, simplesmente um filme de boa qualidade, mas o melhor não é ficar falando do filme em si, nem entendo muito disso, mas sim da parte do café sociológico apresentado nele.

Logo após assistir o filme fiquei na minha relembrando das minhas aulas de iniciação sociológica, quando meu professor aparecia com temas para serem abordados em sala de aula. Temas esses que foram recaindo sobre mim durante o filme e vendo o quanto estamos cercados por todo tipo de interação social.

O filme mostra o quanto é importante a presença da família na nossa construção social, o quanto estamos sujeitos a tipos de amizades, a construída sobre pedra (Gabi) e a construída sobre terra (Carol). Temas que mostram que pra se tornar algo não precisamos trilhar o mesmo percurso, ou seja, uma prostituta não simplesmente uma prostituta porque passa fome ou porque quer; vemos também os altos e baixos da nossa vida, um dia estamos por cima gozando de todos os privilégios que nos é oferecido e no outro dia estamos a padecer por coisas supérfluas. Ali também tem temas que estão mais na moda atualmente como o bullyning, por mais que não seja essa a intenção e nem que esteja abordado com mais ênfase no filme, mas está lá! E o do uso de drogas, o quanto esse vicio nos leva a queda ao fundo do poço o quanto ele é devastador o que ele nos leva a fazer pra podermos alimentá-lo, roubo e prostituição.

Enfim o filme é um convite a um café sociológico, regado de assuntos importantes para serem debatidos e analisados por todos nos, quem for assistir vá sem preconceito e sem estigma e tente absorver algo bom do filme que são esses temas e se prepare para não julgar as pessoas sem conhecer os motivos que as levam a ser o que são.  






Abraços...

4 de março de 2011

Os Josés

José um dos nomes mais corriqueiros do Brasil, família que não possui um José é algo raro; sempre tem um tio, avô, primo, irmão, seja lá o que for temos um José. Falando em José não é novidade para ninguém que passeie por este blog saber que sou critico ferrenho de um tal José; um que é presidente do senado, que já está há mais de cinqüenta anos no meio político, que só não é dono do maranhão porque não passaram a escritura para ele, enfim um sujeito que todo brasileiro que se preze deve conhecer a "bela" e "honesta" história deste senhor.

Hoje resolvi escrever um pouco a respeito dos Josés porque esta semana conheci um novo José que do José mais conhecido só leva o José e o fato de ser político, mas com certa diferença, enquanto o José Sarney fala há décadas de reforma política e nada mostra no papel esse José mais novo surpreendeu todos os brasileiros no inicio do seu mandato como deputado federal. José Reguffe (38 anos) ao assumir seu cargo fez uma serie de cortes parlamentar.  No primeiro dia de trabalho ele expediu seis ofícios à diretoria-geral da Câmara, abrindo mão do 14º e 15º salários a qual os “NOBRES” deputados, esses pobres homens que trabalham demais, têm direito; Reguffe também reduziu o número e o gasto de assessores, em vez de 25 assessores ele vai trabalhar com 9 no máximo, assim diminuindo de 60 mil reais para 45 mil os gastos com assessores. Por morar em Brasília não vai querer auxilio moradia e passagens aéreas, ou seja, com esses cortes vamos ter uma economia de 2,4 milhões de reais nos próximos quatro anos. Se tais medidas fossem seguidas pelos 513 deputados teríamos uma economia de 1,2 bilhões no mesmo período.

Enfim, Reguffe nunca falou de reforma política igual ao Sarney, mas em pouco tempo já chegou mostrando que se pode fazer política de um jeito mais nobre ou menos podre, como preferir, e acabou mostrando que a política também merece ser renovada e que o comando deve ser transferido para homens que tenham idéias novas e que não vivam no arcaísmo, sendo bajulado por pessoas que tem “rabo preso” em suas falcatruas e vamos esperar que mais Josés iguais ao Reguffe apareçam; e que José Reguffe esteja na política pra satisfazer o bem geral do povo e não apenas o seu clã.


Obs.: sem apologia


Abraços...